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O sargento, o marechal e o faquir
Rafael Guimaraens
EDITORA LIBRETOS
35,00
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No dia 11 de março de 1966, depois de participar de duas tentativas frustradas de levante contra a ditadura civil-militar, em Porto Alegre, o sargento expurgado do Exército Manoel Raymundo Soares planeja uma última ação política: distribuir panfletos contra a presença do Marechal Castelo Branco, que chega à cidade. No entanto, cai numa armadilha montada pelo faquir e cenógrafo Edu Rodrigues. Paraense de origem muito pobre, autodidata, leitor obsessivo e apreciador de música clássica, o sargento foi exemplo de conduta e coragem para seus colegas de quartel e companheiros da luta armada. Barbaramente torturado, após a cilada, foi enviado à Ilha do Presídio e de lá escreveu cartas para sua mulher, a Betinha. Sua morte trágica ficou conhecida como o Caso das Mãos Amarradas. Esta edição do livro tem patrocínio da Caixa Econômica Federal. Foto de capa: Assis/Martins – Agência RBS
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