O Céu comeu melancia: Travessuras Poéticas

Claudete Morsch Pereira Soares
Mágico de Oz

80,00

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Em 1924, no “Manifesto Pau-Brasil”, o irrequieto e visionário Oswald de Andrade fixou, numa frase definitiva, que devemos ver com olhos livres, sem amarras. É assim que o criador tem que visualizar o seu entorno para dele extrair em palavras a poesia que emana da natureza. Sua matéria-prima é a observação e o sentimento, que se fundem, processando a metafísica que faz a gênese do poema. Nesse sentido, também se afirma a poesia de Claudete Morsch Pereira Soares. Como arguta observadora, ela percebe os sinais mais comezinhos de uma vida que pulsa em sinais pouco perceptíveis para aqueles que miram sem ver. De sua parte, ela capta esse universo em transformação na natureza. A cada árvore, a cada onda, a cada pássaro, a cada fruta, operando-se assim o milagre da vida. A cada beijo, a cada abraço, a cada desejo, a cada gesto amoroso, opera-se o milagre da poesia, do amor. Nesta sua nova obra, Claudete mostra-se como os olhos daqueles que, premidos pelo cotidiano, não enxergam a beleza das pequenas coisas, dos pequenos momentos escondidos atrás dos planos de uma sempre iminente felicidade. A autora se perfaz como mediadora entre os leitores e os mundos de onde ela recolhe a essência de sua arte, a tessitura de sua mensagem. E ela os entrega, dadivosamente, para quem tem olhos livres para ler. E para sentir. Convido você a mergulhar nessa leitura transformadora e a descobrir as belezas sutis e profundas que a autora revela em "O Céu Comeu Melicia". Deixe-se envolver pela poesia que pulsa em cada página e permita que os olhos livres da autora ampliem a sua visão do mundo.